A temporada de verão 2023/2024 do programa bandeira Azul deverá contar com um número maior de praias e marinas certificadas. isso porque o júri nacional, que conta com a participação do Ministério do Turismo, aprovou na última quarta-feira (30) a indicação de 34 praias e 11 marinas, que agora serão recomendadas para avaliação do júri internacional. A análise final será realizada no mês de setembro, durante o encontro de membros do programa em Copenhague, na Dinamarca.
Para Daniela Carneiro, ministra do Turismo, a entrada de novos atrativos naturais na iniciativa corrobora o trabalho do governo federal em prol do turismo sustentável e responsável. “Isso só reforça o esforço do Ministério do Turismo em dar atenção especial à sustentabilidade ambiental. É bom para o Brasil e, consequentemente, para o turismo, pois nossas praias e marinas serão reconhecidas internacionalmente como cases sustentáveis e proporcionarão melhor experiência por quem passar pelo nosso país”, destacou.
Do total de candidatos recomendados (45), 38 concorrem a renovações e 7 são novos candidatos. Na última temporada, 29 praias e 11 marinas foram certificadas com o selo que atesta práticas de turismo sustentável.
A coordenadora do Programa Bandeira Azul no Brasil, Leana Bernardi, ressalta que todos os candidatos passaram por uma avaliação criteriosa. “O júri avaliou o cumprimento dos critérios através da verificação dos relatórios apresentados, ressaltando a importância de os candidatos enviarem relatórios com informações precisas e ordenadas. Novamente, foi identificada a necessidade de esclarecimentos pontuais de alguns candidatos”, disse.
Para se qualificar para o Bandeira Azul, uma série de critérios com foco em gestão ambiental, qualidade da água, educação ambiental, segurança e serviços, turismo sustentável e responsabilidade social devem ser atendidos, mantidos e comprovados anualmente. O principal objetivo do Programa é elevar o grau de participação e, consequentemente, de conscientização da sociedade, empresários do segmento náutico e gestores públicos quanto à necessidade de proteger os ambientes marinho/costeiro, incentivando a realização de ações que conduzam à resolução dos problemas existentes na busca da qualidade e proteção ambiental.
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