O Aeroporto Internacional de Viracopos e a Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo) celebrarão um acordo de parceria com o objetivo de promover o reconhecimento das empresas de serviços em solo (ground handling) que possuem certificação. O acordo visa fortalecer o CRES (Certificado de Regularidade das Empresas em Solo), estabelecido há um ano, e que atualmente conta com a participação de 11 empresas certificadas, presentes em mais de 60% dos aeroportos do Brasil.

O setor de ground handling é essencialmente composto por empresas especializadas que oferecem serviços às companhias aéreas e aeroportos, abrangendo áreas como transporte de passageiros, check-in, viagem de bagagem, segurança, movimentação de aeronaves, certificação, raios X e outras atividades relacionadas. Em todo o mundo, existem empresas especializadas que fornecem esses serviços, permitindo que as companhias aéreas e os aeroportos concentrem-se em suas atividades principais. Além disso, a utilização dessas empresas possibilita uma redução significativa de custos para as companhias aéreas, que não precisam manter uma equipe numerosa para atender um ou dois voos diários, dependendo da localidade.

Para os passageiros, os benefícios são importantes, pois empresas especializadas e capacitadas para atuar no transporte aéreo são mais eficientes no transporte de bagagens e no atendimento em todas as etapas em solo da viagem. “Avalio a autoregulação do setor como positiva pois poderá garantir que as empresas de serviços auxiliares do transporte aéreo estejam devidamente preparadas para a prestação de serviços de alta qualidade, devendo proporcionar um atendimento ágil, seguro e eficiente tanto às companhias aéreas quando aos aeroportos e seus respectivos clientes”, disse o diretor-presidente de Viracopos, Gustavo Müssnich.

“Queremos com a autorregulação ajudar operadores de aeroportos e companhias aéreas na hora de contratar serviços de ground handling, mas um ano depois do lançamento do projeto ainda nos surpreendemos com a resposta do mercado e dos órgãos reguladores. O CRES é um sucesso, usado como exemplo de regulação responsiva adotada pelo Brasil”, disse o presidente da Abesata, Ricardo Aparecido Miguel. A Rede Voa, que administra 16 aeroportos no interior de São Paulo, já assinou também o termo de parceria, assim como o Aeroporto de Salvador, gerido pela Vinci.


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