Aproveitando o Dia de Combate à Gordofobia, celebrado no dia 10 de setembro, a Accor lançou na manhã de hoje, 13, em São Paulo (SP), o projeto “Hospitalidade Não Tem Tamanho”.

A inspiração para o desenho do projeto veio da jornalista Sylvia Barreto, que produz conteúdo sobre turismo, muitas vezes destacando os desafios enfrentados por pessoas gordas em diferentes etapas de viagens. “A começar pelo avião, que é emblemático, cuja a classe econômica é, muitas vezes, desconfortável até mesmo para as pessoas magras”, afirma.

O projeto visa oferecer mais inclusão para as pessoas gordas nos hotéis da Accor. Para isso, serão disponibilizados itens como roupões, chinelos e toalhas em tamanhos maiores, assim como serão realizadas mudanças no mobiliário, para tornar a experiência desses hóspedes mais confortável.

Segundo Antonietta Varlese, SVP de Comunicação e Sustentabilidade da Accor para as Américas, o projeto se inicia no Pullman Ibirapuera, localizado na capital paulista, e depois será aplicado em outros hotéis upscale. Em seguida, será a vez dos empreendimentos midscale e, por fim, os econômicos. Existe, ainda, a possibilidade de aplicar em outros países das Américas no futuro.

Por se tratar de um projeto piloto, ainda não há uma data definitiva para que as mudanças sejam feitas em outros hotéis da rede. No momento, a Accor está em fase de implantação no Pullman Ibirapuera, pesquisas, além de coleta das necessidades dos hóspedes.

Durante o evento, Lara Teixeira, SVP de Design e Construção para as Américas, explicou sobre a importância de oferecer o melhor serviço possível para cada tipo de hóspede nos hotéis da rede. “Sabemos que uma de nossas missões mais importantes é o acolhimento, para que os hóspedes se sintam acolhidos desde a sua chegada”, afirma. “O quarto de hotel tem muitas funções, já que é o local de higiene, de relaxamento e as experiências devem ser inclusivas. Para isso, precisamos oferecer camas e cadeiras mais largas, tornar o box do chuveiro mais confortável. O mesmo acontece no restaurante. Precisamos de muito tipos de móveis. Por exemplo, uma cadeira com braços pode ser desconfortável para uma pessoa gorda, mas é essencial para um hóspede sênior, que precisa desse apoio”, finaliza.