Duas semanas atrás, em 20 de janeiro, foi anunciado que a Crystal Cruises repentinamente deixaria de operar seus navios com a falência de sua empresa-mãe, Genting Hong Kong. Agora, as principais agências correm para atender a demanda dos clientes, em especial os deixados nas Bahamas após o fim prematuro dos itinerários do Crystal Serenity e Symphony.

Agentes como Tom Baker, presidente da CruiseCenter, que é sediada em Houston, apontam a Crystal como representante de 20% de suas vendas em 2022, resultando em uma “perda massiva” com a suspensão dos itinerários até a suposta retomada em abril.

Segundo Baker, boa parte dos clientes optaram pelos serviços da Regent Seven Seas Cruises, que ofereceram cabines especiais aos passageiros da Crystal em três navios da sua frota.

Enquanto isso, Mary Jean Tully, CEO da Tully Luxury Travel e a principal vendedora da Crystal por 28 anos, viajou para Toronto para encontrar alguns dos clientes impactados pelo Crystal Serenity.

“Estamos tentando remarcar o maior número possível de clientes em outras armadoras de luxo. Tem sido muito cansativo para os clientes. O problema também será o espaço, mas Regent, Seabourn, Silversea e muitos dos cruzeiros fluviais estão no topo da nossa lista. Foi demorado, desgastante e estressante para todos os envolvidos”, afirmou Jean.

Por fim, empresas como a Regent Seven Seas Cruises fizeram um esforço extra para atender os consumidores afetados, chegando a oferecer voos até os navios e pagar pela estadia em hotéis da região. O Scenic Group também ofereceu descontos aos passageiros da Crystal, além de oferecer bônus aos agentes e operadores.

Fonte: Travel Weekly