A Bain & Company acaba de lançar um estudo inédito sobre o mercado de luxo brasileiro que investigou nove segmentos que, juntos, movimentaram aproximadamente R$ 74 bilhões em 2022 e podem atingir R$ 130 bilhões até 2030. Desde 2018, o consumo de luxo tem crescido de forma constante, uma média de 18% ao ano, impulsionado em grande parte pela pandemia, que intensificou o consumo de itens e serviços de luxo pela população de alto poder aquisitivo no mercado nacional.

Só o mercado de aeronaves privadas movimentou R$ 4 bilhões em 2022, com uma expressiva taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 22% ‒ e a possibilidade de ampliar o índice em mais 7% até 2030. Uma das razões para esse crescimento é a expansão da oferta da venda de bens para compartilhamento, que duplicou de 2019 a 2022. Isso tem ocorrido devido a uma mudança de comportamento dos consumidores, que passaram a entender as vantagens de partilhar bens de luxo, como aeronaves e iates.

No que se refere aos desafios, o segmento é um dos que mais avança em relação às iniciativas de ESG. Os investimentos nesses projetos são motivados tanto pela busca por redução de custos quanto pela pressão regulatória para a transição energética.

Com a ampliação do interesse por soluções em tecnologia e do comprometimento com iniciativas de sustentabilidade, as empresas que desejam desbravar o futuro do luxo devem buscar agilidade para identificar novos modelos de negócio de sucesso e ousadia para se posicionar como o elemento vital desses modelos alternativos.