São Paulo (SP) – A Royal Air Maroc renovou sua parceria com a Embratur nesta terça-feira (15), em uma iniciativa que reforça o compromisso da companhia aérea marroquina com a promoção do Brasil como destino turístico. O acordo foi celebrado no âmbito do Programa de Atração de Investimentos Internacionais (Pati), voltado ao incentivo de fluxos turísticos internacionais para o País.
“Embratur é nosso principal parceiro aqui no Brasil. Eles têm nos apoiado fortemente em comunicação e marketing”, afirma Othman Baba, diretor regional da Royal Air Maroc para a América Latina. Segundo ele, o Pati tem se mostrado um programa eficaz para ampliar a visibilidade do Brasil em mercados estratégicos da companhia.
A Royal Air Maroc já realizou famtours com agentes de viagens dos mercados português e espanhol, com foco em apresentar o Brasil como destino turístico. “Trouxemos nossos principais agentes de viagens de Portugal e da Espanha – de cidades como Madri e Barcelona – e o resultado foi um sucesso total”, celebra Baba.
Diante dos bons resultados, a companhia assinou um novo programa com a Embratur, com planos de expandir as ações promocionais para mercados como Rússia, França e Egito. “Muitos brasileiros querem visitar Cairo, então estamos avaliando essa possibilidade”, revela o executivo.
Retomada e crescimento no mercado brasileiro
Othman Baba destacou ainda o potencial do mercado brasileiro, considerado estratégico para a Royal Air Maroc. “O mercado brasileiro é muito diversificado e tem uma demanda enorme em todo o mundo. É um privilégio para nós, como companhia aérea nacional do Marrocos, estarmos aqui”, afirma.
Antes da pandemia, a companhia operava cinco voos semanais para o Brasil. Atualmente, são três, mas a expectativa é retomar a frequência anterior até o fim de 2025 ou início de 2026. “Estávamos aqui antes da Covid-19, e com muito sucesso. Agora estamos reconstruindo essa presença”, pontua.
A empresa também estuda a viabilidade de ampliar sua malha aérea dentro do Brasil. Um dos potenciais considerados é o Nordeste, com destaque para Fortaleza, Recife e Salvador.
“No nosso plano estratégico de curto e médio prazo, queremos fortalecer São Paulo, mas também há interesse em explorar outros destinos”, explica Baba.
“Se tivermos aeronaves suficientes, recomendarei voos para o Nordeste. Especialmente Fortaleza”, completa o diretor, que atualmente reside na capital cearense. Ele cita como exemplo outras companhias europeias que recentemente passaram a operar na região, como Iberia e Air France.
Segundo Baba, o Brasil segue atraente para as companhias aéreas internacionais. “Todas as grandes companhias estão aqui porque o mercado está funcionando muito bem. Há passageiros indo e vindo, e o interesse só cresce”, finaliza.