As viagens aéreas dentro do Brasil cresceram 8% em março deste ano. Foi o que trouxe o novo relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata). De acordo com a entidade, o percentual foi superior ao registrado pelos Estados Unidos (4,4%), país que conta com um forte turismo interno. Ainda segundo o relatório, o volume de passageiros aéreos no país está apenas 0,2% do contabilizado no mesmo mês de 2019, ano anterior à pandemia de covid-19.

Para a ministra do Turismo, Daniela Carneiro, os dados indicam a recuperação deste setor, que foi um dos mais afetados pela pandemia. “Os números só reafirmam o potencial do nosso país e demonstram a capilaridade do setor aéreo nacional. Com os destinos mais acessíveis, conseguimos ampliar a conectividade dos turistas nacionais e estrangeiros às belezas do Brasil”, destacou.

Recentemente, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou que, no mês de março, 7,4 milhões de pessoas se locomoveram em viagens aéreas domésticas no país. O número representa um aumento de um milhão de passageiros em relação ao mesmo período de 2022, quando foi registrada movimentação de 6 milhões de pessoas em voos domésticos.

A divulgação da demanda e da oferta do setor aéreo também aponta que foram ocupados 10 milhões de assentos em março deste ano, um aumento do número em comparação aos 8 milhões ocupados no mesmo período do ano passado. Para março de 2023, a taxa de aproveitamento (que leva em conta a variação da demanda e da oferta) foi de 78,9%. Além disso, o mês contabilizou 38 milhões de cargas de correio em voos domésticos.

Em toda a América Latina, a IATA identificou um crescimento de 36,5% no tráfego de março em relação ao mesmo período de 2022. “O primeiro trimestre do ano terminou com forte demanda por viagens aéreas. Há meses, os mercados domésticos estão próximos dos níveis pré-pandemia.”, finalizou o diretor geral da IATA, Willie Walsh.


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