Em meio a divulgação dos resultados consolidados de 2021, a Royal Caribbean Cruises também decidiu traçar a estratégia de atuação para este ano. De acordo com a companhia, o objetivo este ano é ampliar a lucratividade nas operações, baseando-se nos números do ano passado.

De acordo com a Royal Caribbean, a mudança de curso tem relação, principalmente, com o impacto da variante Ômicron nas operações dos últimos meses. A versão mais contagiosa da covid-19 contribuiu para a armadora remediar expectativas na retomada, além de atrapalhar a temporada de cruzeiros por completa.

No entanto, para o início de 2022, informações preliminares colhidas pela empresa mostram escalada no número de reservas. O recorte fala em quatro semanas consecutivas de aumento no índice, indicando que o pior período — causado pela variante — pode ter ficado para trás.

“O ano de 2021 marcou o início de nosso retorno ao oferecimento das melhores experiências de férias. Tivemos um progresso significativo em nossa recuperação, com mais de 85% da capacidade operacional retomada e experiências seguras ​​para cerca de 1,3 milhão de hóspedes entre nossas cinco marcas”, afirma Jason Liberty, CEO do Royal Caribbean Group

2022

O executivo fala ainda em colocar a fronta completa de 61 navios nos mares, o que atualmente vale para 51 embarcações em operação para o grupo. O objetivo é fazê-lo antes da temporada de verão deste ano.

O relatório da Royal também sugere que as reservas antecipadas para o segundo semestre de 2022 estão dentro das faixas históricas e com preços mais altos, com e sem créditos de cruzeiro futuros (FCCs). A empresa espera operar com fluxo de caixa positivo no final da primavera, com retorno à lucratividade no segundo semestre de 2022.